quarta-feira, 4 de março de 2009

A Letra do Diego

Caros colegas, nosso brioso, enigmático, apaixonado e, agora, bigbrotherano, amigo Diego enviou hoje a sua coluna semanal. Muito me surpreende a capacidade de transformação do nosso colaborador. Suas opiniões perpassam todas as modalidades do conhecimento humando, sendo estas úteis ou não. Vamos a coluna:

Big Burros - Made in Brazil!

Como não sou atrelado ao mundo televisivo, principalmente a programas “lixos-audiovisuais”, evito emitir opiniões sobre os tais.

Mas, como um bom curioso que sou, de algumas semanas para cá, venho acompanhando assiduamente o Big Brother Brasil, onde, diferentemente de muita gente, consigo enxergar mais do que belos pares de bundas e peitos preenchidos com silicone, leia-se, Priscilinha.. (finitos risos), mas enfim, como também consigo tirar proveito de belos e clássicos exemplos sobre o comportamento humano, (em confinamento). Observações estas, que me levam a crer de como fica bem mais fácil, de nós, seres humanos ficarmos vulneráveis aos 7 pecados capitais, movidos apenas pela aquela vontade do “chegar lá”, fico abismado como as pessoas são movidas à isso.

Pessoas passam à vida tentando isso, é interessantíssimo como facilmente se corrompem para conseguir tal feito. Ficam educadas, agressivas, apaixonadas e “desapaixonadas” em uma fração de um milésimo de segundo, contudo, conseguem criar um personagem em torno de si, um estereotipo de perfeição ou de, não perfeição, tudo isso no seu eu.

Chegando ao ponto crucial da minha rasa, parcial e espontânea observação, (sem hipocrisia), o episódio exibido ontem, terça-feira, 03 de março do corrente ano, me chamou muita atenção, o momento do qual, como uma decisão bem ou mal tomada pode implicar beneficios ou malefícios em nossas vidas, e como estas podem desencadear reações adversas no nosso próximo, ou aqueles que nos assiste..

Bom, há dias atrás, Nana ganhou o colar do anjo, e por um ato infeliz ou de pura esperteza, Ana pediu que Nana não a imunizasse, e sim a outra pessoa. Sendo assim, sem mais delongas, Ana foi a mais votada para ir para Berlinda, e Ralf, indicado pelo líder “o pseudo-intelectual mor maximizado” - Max. Sendo assim, acreditei eu, Ana não ter nenhuma força contra Ralf, uma vez que, o mesmo me parecia um cara sensato e de uma índole fora do comum. Contrariando todas as minhas expectativas, com 61% dos votos, salve-engano, Ralf foi eliminado do BBB. Agoniado com tal injustiça, passei o resto da noite pensando; - Meu Deus, dos tantos “milhões” de brasileiros (segundo Bial), que contribuíram com a derrocada de Ralf, 61% são injustos? 61% são ingênuos? 61% são tão sonsos quanto Ana? Destes 61% que o ilidiram do BBB, quantos gostam de sofrerem a mesma injustiça que cometeram???!

Sincero e honestamente, não sei os responder, só rogo a Deus para que não tenha que deparar com pelo menos um, destes 61%, em um Tribunal de Júri como Magistrado, pois sei que teria de exacerbar todo meu poder de persuasão para com este elemento, uma vez que, sei que ignorância e conivência a favor de injustiças é um marco na vida de gente imbecil.

“Se gente imbecil voasse, mal veríamos o sol daqui de baixo” – Professor Tomé que me ensinou essa, (infinitos risos)...

Uma ótima semana a todos,

Diêgo Fidélis

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